Ganhando com as perdas
em nossas vidas
“E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno. Ap.1:18”
Morto por cruz, ressuscitado por Deus, ao Cordeiro que venceu, que vive e reina e vem buscar a sua igreja, a ELE – JESUS CRISTO, toda a honra, toda a glória, pelos séculos dos séculos, amém.
Não é fácil consolar alguém no meio da sua dor, é como “chover no molhado”, mas graças a Deus encontramos N'Ele o conforto e o sustento no momento de tanta tristeza.
Na Palavra de Deus (a bíblia sagrada) encontramos vários relatos de pessoas que ganharam com suas perdas, vejamos alguns deles:
Adão e Eva, quando perderam seu filho Abel, ganharam outro filho de nome Sete, e foi através da geração de Sete que se voltou a invocar o nome do Senhor ( ver Gênesis 4:25-26 ).
José do Egito (filho de Jacó), perdeu o convívio de sua família sendo vendido como escravo, mas com sua perseverança e confiança no Senhor, ganhou sendo governador do Egito e assim se reconciliando com sua família (ver Gênesis 37:18 até 50:26).
O que dizer pois de Moisés, que primeiro perdeu o convívio com sua família verdadeira (mas não os ensinamentos que sua mãe Joquebede lhe dera), e deixando de viver no palácio real do Egito com sua mãe postiça, indo viver no deserto, aprendendo com o próprio Senhor a ser um líder, o libertador do povo de Israel, saindo da escravidão do Egito para a liberdade em direção a Terra Prometida (ver o livro de Exôdo a partir do capítulo 2 até o livro Deuteronômio).
Após Moisés, a perda de Josué, com a morte de seu grande líder, Josué ganhou a liderança e conduziu o povo a alcançar o alvo, a entrada de fato a Terra Prometida – Canaã, e todas as suas conquistas em territórios, assim conduzidos pelo Senhor (ver livro o de Josué).
O grande rei Davi que perdeu o seu filho com BateSeba (ver II Samuel 12: 15-24), porém ganhando do Senhor o perdão, teve a Salomão que foi constituído rei em Israel.
E o que diremos de Daniel, que junto de seu povo foi levado em cativeiro, por Nabucodonosor, e sendo obediente ao Senhor, também conquistou lugar de liderança perante o rei (ver o livro de Daniel).
E tantos outros que a bíblia relata e me faltaria espaço para isso, entretanto não é fácil, eu sei, mais são nas perdas que ganhamos forças para seguir em frente. Com tantos exemplos sitados acima, em nenhum deles vemos a desistência ou a ausência, pelo contrário, todos seguiram adiante e abençoaram a outros, conquistando e permanecendo em seus alvos.
Hoje não é diferente, vemos nos noticiários, no nosso cotidiano, relatos de pessoas que com suas perdas abençoaram direta ou indiretamente a tantos outros, criando ONG's, Projetos Sociais, Grupos de Apoio, etc, transformando suas dores em alento para outros.
Seja dentro ou fora da igreja, é papel fundamental do ser humano ajudar uns aos outros, seja na alegria, seja na doença, seja na dor, etc, pois foi assim que Cristo nos ensinou em Seu mandamento: “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. João 13:34”.
A maior e melhor "perda" de nossas vidas, foi quando Jesus “morreu morte de cruz e disse: está consumado – João 19:30” para termos a maior das vitórias a Sua ressurreição. Pois Cristo venceu a morte e nos deu a salvação e nos a oferece gratuitamente, pela sua maravilhosa GRAÇA e isso acontece quando O recebemos em nossas vidas ( Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos – Colossenses 2:12 ).
Que possamos ter mais compaixão pelo nosso próximo assim como a igreja primitiva fazia cuidando uns dos outros não importando as circunstâncias ( “Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus. Atos 12:5”). Que o senhor nosso Deus e Pai, tenha misericórdia de nossas vidas pois os dias tem sido maus e a graça do nosso Senhor Jesus esteja com todas(os) nós. Amém.
Nunca esqueça ... “que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo;” ( Fp 1: 6 )
Por Tatiana Serique de Castro.
